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Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos

Por via de mais um importante investimento da Câmara Municipal de Cascais, a Parede vai ser dotada de um polo cultural de grande relevância, com a entrada em pleno funcionamento da Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos, que se consagrará à investigação, divulgação e caracterização dos espólios de eminentes figuras da nossa contemporaneidade doados ao Município de Cascais e disponíveis para fruição pública.

A Casa, que sofrerá em breve trabalhos de recuperação e adequação sob responsabilidade do Arqº Nuno Simões (Prémio Valmor, 1989), arranca com os espólios de Reynaldo dos Santos, Maria de Sousa, Irene Quilhó dos Santos, Luís Alberto Quilhó Jacobetty e outros que estão neste momento a ser negociados, refletindo contribuições em áreas tão diversas como investigação em saúde, pós-graduação, história de arte, ourivesaria, gravura, teatro, etc. e recolhendo a experiência de pioneiros não necessariamente compreendidos e valorizados no seu tempo, o que possibilita o confronto de ideias através da abertura de um campo de intenso debate sobre realidades mais ou menos residuais num país que ainda não conseguiu estancar os fluxos migratórios e a exportação de cérebros, e reverter em seu proveito tanto talento humano desperdiçado.

Acolhendo investigadores e organizando encontros em que possam ser discutidas problemáticas relacionadas com experiências do século XX estudadas à luz das esperanças partilhadas no século XXI, estarão lançadas as bases do que poderá ser globalmente denominado por Conferências da Parede, um forum que atrairá a esta zona do Concelho de Cascais, seguramente, alguns dos mais conceituados especialistas portugueses e estrangeiros das comunidades científica, artística, literária e outras que arrastarão consigo uma aura de notoriedade de que a Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos e a Parede serão as grandes beneficiadas.

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