Bach, Beethoven ou Schumann dedicaram-lhe obras emblemáticas. Os Beatles, Scorpions e Metallica incluíram-no nos seus concertos. A banda islandesa de post-rock Sigur Rós não o dispensa: o violoncelo.
Mas, nem sempre o violoncelo viu reconhecida a sua importância. Só se tornou popular como instrumento solista nos séculos XVII e XVIII. Considerado mesmo revolucionário graças às suas particularidades tímbricas e expressivas até então desconhecidas.
Imagine-se sentado na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, como cenário, e prepare-se para ouvir as primeiras obras dedicadas ao violoncelo a solo. Percorrer, através de repertório do séc.XVI e XVII, essa história de transição do violoncelo: desde o uso como instrumento de acompanhamento, até à conquista do lugar enquanto solista.
É esta a proposta, uma ocasião única para disfrutar de um instrumento constituído por 70 partes diferentes que se juntam para produzir música. Com alma. Sim, porque a alma existe e está dentro do violoncelo. Um pequeno cilindro que transmite todo o movimento do tampo ao fundo.
Este é o segundo concerto do ciclo "Música nas Igrejas", uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I. Um concerto mensal até abril que irá percorrer as igrejas do concelho.
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