Nascido em 2015, por iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I, o Bairro dos Museus é um conceito inovador que permite pensar uma programação integrada e coerente de todos os equipamentos culturais do concelho, sem deixar de potenciar o que de melhor cada equipamento tem.
"Com esta nova política de harmonização entre todos os equipamentos foi dado um salto extraordinariamente importante que permitiu melhorar a qualidade dos serviços prestados ao visitante, mas também aumentar o próprio interesse pela oferta cultural dos diferentes equipamentos que integram o Bairro dos Museus", referiu Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I que é a entidade responsável pela programação.
Durante os seus 5 anos de existência o Bairro dos Museus viu duplicar o número de visitantes. Em 2019 foram 400 mil os visitantes registados, dos quais 45% foram estrangeiros.
O reconhecimento internacional chegou em finais de 2019, quando o Bairro dos Museus foi distinguido com o 1º Prémio, na categoria "Heritage Interpretation", conceituado galardão atribuído pela European Cultural Tourism Network.
" É com grande orgulho que vejo este projeto do Bairro dos Museus crescer todos os dias, ultrapassando os objetivos propostos quando foi decidida a sua criação em 2015. Cascais tornou-se uma referência cultural a nível nacional e internacional e cativou públicos muito diversificados, colocando-os em contacto com a obra de artistas de renome mundial", assinalou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, um dos mentores do conceito pioneiro no país.
Mas, a oferta cultural do Bairro dos Museus continua imparável em 2020.
Destaque para exposição Pintura Democrática, a decorrer no Centro Cultural de Cascais, que irá também acolher: em julho, as cento e cinco águas-fortes que Marc Chagall produziu para ilustrar a Bíblia; em outubro, uma grande exposição da fotógrafa norte-americana Vivian Maier.
A 15 de junho, na Casa das Histórias Paula Rego, abrem ao público duas mostras sobre iconografia religiosa: uma da própria pintora Paula Rego e outra de Josefa d'Óbidos.
Este ano traz ainda a novidade da gestão, por parte da Fundação D. Luís I, da galeria de exposições temporárias do polo do Museu da Presidência de Cascais. Assim, no dia 25 de abril, aquele espaço abre portas ao público para uma exposição da obra gráfica de João Abel Manta, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.
"Trata-se de uma aposta muito diversificada, com iniciativas para todas as idades e que vão encontro dos gostos mais exigentes", adianta Salvato Teles de Menezes. O presidente da Fundação D. Luis I realça também a importância das Residências Internacionais de Escrita Literária, que já trouxeram a Cascais os escritores Olivier Rolin, Michael Cunningham e Jonathan Coe, cabendo ao espanhol Javier Cercas a próxima estada, entre maio e julho próximos.
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