O Museu Condes de Castro Guimarães foi palco, recentemente, da conversa-visita "Dois jarrões de porcelana e as andanças da família Cruz do século XVIII".
Desta forma, e respeitando as normas de prevenção da pandemia de Covid-19, os museus mantêm-se vivos, continuando a cumprir a missão de comunicar ao público novos conhecimentos sobre as suas coleções e proporcionando motivos renovados de visita.
Mário Eurico Lisboa, técnico e investigador da Divisão de Património Histórico, partilhou com o público presente a saga de quatro irmãos Cruz, entre os negócios no Brasil e as nomeações para os cargos mais importantes da administração pombalina, em Lisboa.
Com a ascensão social e nobilitação desta família, passando a usar os apelidos Alagoa e Sobral, a casa que Joaquim Inácio da Cruz Sobral adquire em 1773 e transforma numa sumptuosa moradia ao Calhariz passa a ser palco de grandiosas festas, impressionando os contemporâneos, incluindo a mais alta nobreza do tempo, também pelo recheio.
Numa das suas salas, encontravam-se «quatro talhas de Macau, com quatro palmos de altura, bem pintadas e douradas...», duas das quais, armoriadas com o brasão dos Alagoa-Sobral, encontram-se em exposição no MCCG, incorporadas no acervo em 1933.
De salientar, o facto de todos os equipamentos culturais do concelho estarem certificados com o selo "Clean and Safe", atribuindo pelo Turismo de Portugal (saber mais aqui).