A renovação da distinção que havia sido atribuída em 2017 foi decidida por unanimidade na reunião da UNESCO que teve lugar a 7 e 9 de junho, na Tunísia, no âmbito da Convenção para a Salvaguarda do Património Arqueológico Subaquático, adotada em 2001 para a defesa de naufrágios, cidades afundadas e outros vestígios culturais das pilhagens e destruição por caçadores de tesouros e técnicas de pesca agressivas.
Esta distinção internacional evidencia o excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela equipa pluridisciplinar criada pela Câmara Municipal de Cascais, Marinha Portuguesa, Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Direção-Geral do Património que conta também com o apoio da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, da Agência Portuguesa do Ambiente ou do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), entre outros.
No âmbito da campanha em curso foi possível monitorizar alguns dos locais já conhecidos e identificar dois novos naufrágios. Em setembro, já com mais mergulhos efetuados nestes novos sítios, prometemos notícias.