Início / Noticias / JOSÉ VIALE MOUTINHO VENCE GRANDE PRÉMIO DE CONTO BRANQUINHO DA FONSECA

JOSÉ VIALE MOUTINHO VENCE GRANDE PRÉMIO DE CONTO BRANQUINHO DA FONSECA

20 Jun 2025
Um júri constituído por Annabela Rita, Leonor Martins Coelho e Mário Vieira de Carvalho decidiu atribuir por unanimidade, na 3.ª edição do Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca APE | CM de Cascais| Fundação D. Luís I ao livro O Escorpião (Editora Exclamação), de José Viale Moutinho.

Com fundamentação pode ler-se na acta: «(...) escolher a obra O Escorpião (2024), de, pelo
seu forte domínio do género, relacionando intimamente a tradição oral e a erudita através 
de uma ironia surpreendente, fazendo o volume oscilar entre o fio narrativo mais 
tradicional, o microconto e o esboço poético, numa diversidade legitimada em insinuada
 arquitectura de obra.



Na ponderação das obras a concurso, o júri atentou, ainda, em algumas como Peixes de
 Cardume, de Raquel Serejo Martins, e Cenas Portuguesas (dez contos), de António Carlos
Cortez, que sinalizam a inovação e a renovação geracional na arte do conto.
(...)»



O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023, pela Associação
 Portuguesa de Escritores, patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís 
I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português. Nesta 3.ª edição, 
concorreram obras publicadas em 2024.
O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de 12.500 euros.


A cerimónia de entrega do prémio realizar-se-á, no próximo dia 30 de Junho, em Cascais,
com a presença do autor.

BIOGRAFIA -

[Funchal, 1945]


Poeta, ficcionista e jornalista. Foi chefe de Redacção Adjunto do Diário de Notícias, foi
presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto e fez parte das
 direcções da Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade Portuguesa de Antropologia
e Etnologia e do Círculo de Cultura Teatral. Integrou o conselho geral da Comissão Nacional
da UNESCO. É sócio do Pen Clube Português, da Academia de Letras de Campos de Jordão
(Brasil) e membro de honra da Real Academia Galega.


Tradutor de obras de autores espanhóis, galegos e franceses, quer para livro, quer para 
representações teatrais por companhias profissionais, tem-se dedicado também à 
investigação com especial incidência nas obras de Camilo Castelo Branco e Trindade Coelho.
 Quanto a investigação etnográfica, publicou diversas recolhas de literatura popular
 portuguesa. Também a literatura infanto-juvenil não lhe foi indiferente. Prefaciou, anotou e 
revelou obras inéditas de Camilo, Trindade Coelho, António Nobre, Júlio César Machado,
Oliveira Martins, A. Tomás Pires e Curros Enriquez. É, todavia, mais conhecido como poeta e
ficcionista.


Tem colaboração em jornais como República, Jornal de Notícias, Diário de 
Lisboa, Prelo, Colóquio/Letras, Jornal de Letras, Vértice, etc. Está representado em antologias
de literatura portuguesa editadas na ex-União Soaviética, na Hungria, Bulgária, Brasil, Galiza
e em Portugal. Obras suas estão traduzidas para castelhano, asturiano, catalão, galego,
italiano, húngaro, russo, etc.


Fonte: AQUI

+ Sobre cascais