A poluição por plásticos é um dos principais desafios ambientais com que as sociedades se deparam atualmente. Por ano, oito milhões de toneladas de plástico terminam no Oceano e as recentes projeções do Fórum Económico Mundial referem que, em 2050, poderá haver mais plásticos do que peixes nos Oceanos.
A exposição fotográfica de Filipa Bessa vai estar patente no Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais, entre 20 de julho e 15 de outubro, para despertar consciências para a problemática da poluição por microplásticos nos nossos rios, mares e oceanos.
Através de imagens ampliadas de microplásticos recolhidos no ambiente, pretende-se alertar para os seus efeitos nefastos nos ecossistemas aquáticos.
A proteção do meio ambiente tem sido uma preocupação constante da Câmara Municipal de Cascais, através da empresa Cascais Ambiente.
Na segunda-feira, Cascais foi um dos municípios vencedores do Fundo Ambiental que o Ministério do Ambiente disponibilizou num valor total de 1,6 milhões de euros para 11 projetos. O projeto vencedor para Cascais visa desenvolver algumas ações já integradas no Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas, apresentado a 15 de setembro, e que identificou 80 ações a implementar até 2030.
A verba transferida, no valor de 200.000 euros, ao abrigo deste Fundo, contribuirá para a beneficiação de dois espaços verdes urbanos do concelho associados a hortas comunitárias, tornando-os mais resilientes às alterações climáticas.
Para além dos serviços de limpeza urbana e recolha de resíduos, a Cascais Ambiente é responsável pela gestão de espaços públicos verdes urbanos, de jogo e recreio do concelho. Após absorver as agências municipais Cascais Atlântico e Cascais Natura, alargou as suas competências à gestão dos recursos naturais e da orla costeira. O seu trabalho inclui a promoção e realização de atividades destinadas à preservação, qualificação e valorização do ambiente, à educação ambiental e ao conhecimento.