Esta exposição, promovida pela Fundação D. Luís I, a Câmara Municipal de Cascais e a Rede de Judiarias de Portugal, tem a particularidade de apresentar documentos inéditos datados de 1938, em plena Segunda Guerra Mundial.
Também, pela primeira vez é exposta correspondência trocada entre médicos judeus alemães e austríacos, que procuravam fugir à perseguição nazi, documentos do espólio que o professor e médico Reynaldo dos Santos, doou a Cascais.
São 55 painéis com referências a nomes conceituados - como Bento Espinosa ou Garcia de Horta - e grandes vitrinas, que exibem símbolos, objetos e manuscritos, para contar a história da presença judaica em Portugal e, em particular, em Cascais, um concelho acolhedor de judeus antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.
Candelabros, Menorah; Prato de Seder; Shofar; a carta constitucional de 1821 (que legisla que a Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Reino e que todas as outras religiões serão permitidas aos estrangeiros apenas em cultos doméstico); ilustrações; uma fotorreportagem do reconhecido fotógrafo Joshua Benoliel; uma inscrição primitiva do testemunho mais antigo da presença judaica em Mértola ou boletins de alojamento do filósofo e escritor Franz Werfel e da sua esposa Alma Mahler são alguns dos destaques desta exposição.