A abertura ao público da mostra retrospetiva "Dorindo Carvalho, 1963-2023, 60 Anos a Desenhar e Pintar", a 22 de janeiro, assinala o início da temporada 2023 do Centro Cultural de Cascais. A exposição é realizada numa iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus e estará patente até 2 de abril.
DORINDO CARVALHO, 1963-2023, 60 ANOS A DESENHAR E PINTAR
A partir de 22 de janeiro, o Centro Cultural de Cascais apresenta "Dorindo Carvalho, 1963-2023, 60 Anos a Desenhar e a Pintar", exposição dedicada à obra do pintor e designer gráfico português Dorindo Carvalho (Lisboa, 1937). Com curadoria do próprio artista, a mostra reúne 68 obras, entre desenhos, pinturas e pequenas esculturas e assinala o sexagésimo ano da sua intensa e importante criação artística. Patente até 2 de abril de 2023.
A obra pictórica de Dorindo Carvalho atravessa diversas correntes artísticas e, pela sua longevidade, várias gerações de criadores que, por sua visão, talento e influência, formam o panorama da arte contemporânea portuguesa da segunda metade do século XX e das primeiras décadas do século XXI. Esta exposição no Centro Cultural de Cascais revisita seis décadas de criação artística para render homenagem ao artista lisboeta que, com um critério estético próprio alimentado por uma fecunda criatividade, sempre esteve na linha de frente.
Diante das obras em exposição, o visitante poderá perceber porque o escritor e crítico de arte José Fernando Tavares, no texto que acompanha a mostra, afirma ser Dorindo Carvalho, no que toca à sua expressão artística de elevado nível de experimentação, "o grande mestre da forma", porque a soube reinventar durante os últimos sessenta anos "e reinventou-a tendo sempre como referência o homem e a sua condição".
Dorindo Carvalho é natural de Lisboa, onde nasceu em 1937. Artista plástico de reconhecido mérito, nas últimas seis décadas a sua produção artística abrange o design gráfico, o desenho, a pintura, o cinema de animação, a fotografia, a cenografia e a gravura. Saído da Escola de Artes Decorativas António Arroio, trabalhou em fotografia antes de ser mobilizado para Angola. Em Luanda, desenhou, pintou e realizou cenários e figurinos para o Teatro Experimental daquela cidade.
Desenvolveu uma intensa actividade no campo editorial, realizando capas de livros e revistas e desempenhando cargos de director de arte e de produção em várias editoras. Colaborou como ilustrador em jornais e revistas, escreveu e ilustrou livros infantis e leccionou desenho gráfico, educação visual e fotografia, em Portugal e na Venezuela. Desde 1963, realizou várias exposições colectivas e individuais de desenho e pintura, em Portugal, Angola, Venezuela, Espanha, Brasil, Bélgica e França. Está representado em museus e em colecções particulares em Portugal, Venezuela, Brasil, Inglaterra, Itália e África do Sul.
Centro Cultural de Cascais
Avenida Rei Humberto II de Itália, Nº16, 2750-800 Cascais Portugal
Abertura ao público: Terça-feira a domingo, das 10h às 18h (última entrada: 17h40)
Admissão: 5 euros (permite acesso a todas as exposições patentes no Centro Cultural de Cascais); ou 13 euros (permite acesso a todos os equipamentos do Bairro dos Museus durante 24 horas)
Isenções:
1º Domingo de cada mês | Crianças até aos 18 anos (inclusive) conforme o plano de ação local das Cidades Amigas das Crianças – UNICEF Detentores do cartão escolar integrado | Escolas e Instituições de educação com marcação prévia | Membros do ICOM | Funcionários CMC/FDL, Empresas e Associações Municipais IPSS de cariz social sem fins lucrativos | ONGs | Jornalistas em função, com marcação prévia | Desempregados | Membros ou representantes de parceiros e patrocinadores do Bairro dos Museus | Guias Turísticos credenciados.
Nota: Para preços reduzidos e gratuidade, é necessária a apresentação do respetivo comprovativo.
